O Uso potencial das Algas I - "The iron hipothesis"
Quando este organismo morre, afunda e acumula como sedimento. Assim, milhões de toneladas de carbono seriam transferidos da atmosfera para o chão dos oceanos.
Em Março de 1991, Martin veio a falecer de câncer, sem poder testar sua hipótese.
Em 1993, finalmente o grupo de trabalho de Martin conseguiu adicionar ferro no Oceano Pacífico, perto da ilhas Galápagos. E a hipótese do ferro foi comprovada.
Mas não é tão simples como parece. O zooplancton2, (conhecidos herbívoros do mar) comem mais fitoplâncton, produzindo maior quantidade de agregados de carbono em suas fezes. Lembramos que apenas uma pequena quantidade de carbono permanece no substrato marinho, sem ser usado por milênios. A quantidade de carbono a ser seqüestrado via fertilização de ferro ainda é uma questão a ser respondida!
Além desta questão em aberto, a adição de ferro por um longo tempo nos oceanos pode causar mudanças no seu balanço químico natural, alterando todo o sistema marinho. Podemos exemplificar esta mudança com o aumento na decomposição de material orgânico. Este processo pode produzir também outros gases de efeito estufa, como o metano e o óxido nitroso.
No momento, a adição de ferro ainda esta sendo amplamente discutida nos âmbitos jurídicos (A fertilização pode ser usada no oceano aberto, já que este não pertence a nenhum país?) e no mercado de créditos de carbono3. Este último é um mercado novo e muito rentável.
A idéia de Martin corrobora para a hipótese da diminuição de dióxido de carbono em idades glaciais devido ao acúmulo de ferro.
Será que com este mercado de fertilização teremos já uma nova era glacial?
Em Março de 1991, Martin veio a falecer de câncer, sem poder testar sua hipótese.
Em 1993, finalmente o grupo de trabalho de Martin conseguiu adicionar ferro no Oceano Pacífico, perto da ilhas Galápagos. E a hipótese do ferro foi comprovada.
Mas não é tão simples como parece. O zooplancton2, (conhecidos herbívoros do mar) comem mais fitoplâncton, produzindo maior quantidade de agregados de carbono em suas fezes. Lembramos que apenas uma pequena quantidade de carbono permanece no substrato marinho, sem ser usado por milênios. A quantidade de carbono a ser seqüestrado via fertilização de ferro ainda é uma questão a ser respondida!
Além desta questão em aberto, a adição de ferro por um longo tempo nos oceanos pode causar mudanças no seu balanço químico natural, alterando todo o sistema marinho. Podemos exemplificar esta mudança com o aumento na decomposição de material orgânico. Este processo pode produzir também outros gases de efeito estufa, como o metano e o óxido nitroso.
No momento, a adição de ferro ainda esta sendo amplamente discutida nos âmbitos jurídicos (A fertilização pode ser usada no oceano aberto, já que este não pertence a nenhum país?) e no mercado de créditos de carbono3. Este último é um mercado novo e muito rentável.
A idéia de Martin corrobora para a hipótese da diminuição de dióxido de carbono em idades glaciais devido ao acúmulo de ferro.
Será que com este mercado de fertilização teremos já uma nova era glacial?
Legenda:
1. Conjunto de micro organismos aquáticos, com capacidade fotossintética. Base da cadeia alimentar dos ecossistemas marinhos.
2. Conjunto dos organismos aquáticos que não têm capacidade fotossintética.
3. www.wikipedia.org
Para maiores informações recomendo a leitura da Science 16, April 2003:64:68
1. Conjunto de micro organismos aquáticos, com capacidade fotossintética. Base da cadeia alimentar dos ecossistemas marinhos.
2. Conjunto dos organismos aquáticos que não têm capacidade fotossintética.
3. www.wikipedia.org
Para maiores informações recomendo a leitura da Science 16, April 2003:64:68
Texto: Carolina Moraes
Foto: Carolina Moraes
Revisão: Celso Kobashi
Copyright: Carolina Moraes (autorização de publicação para brasileiros-na-alemanha.com/portal/)
Este texto só poderá ser reproduzido ou traduzido (completo ou em parte) com autorização da autora e do site Brasileiros-na-alemanha.com.
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