Murah Soares: Alegria de Viver, Carisma e Energia!
O dançarino, coreógrafo, gestor cultural e professor de dança Murah Soares nasceu em São Paulo, mas passou grande parte de sua infância em Salvador, cidade onde criou laços e raízes tanto espirituais como artísticas. Depois de concluir seus cursos de dança e balé clássico, Murah se especializou, em São Paulo, como professor de yoga e alimentação ayurvédica. Murah atuou em diversas produções em todo Brasil, principalmente com dança moderna, iniciando assim suas atividades como docente e coreógrafo em São Paulo.
Em sua trajetória artística ele privilegiou a dança afro-brasileira, cujas raízes lhe aproximam do Candomblé, religião na qual foi iniciado aos oito anos de idade por influência da avó materna, e à qual se mantém fiel até hoje, exercendo a posição de Babalorixá. „A dança tem grande importância no âmbito dos rituais“, explica Murah. E foi exatamente esta atividade que acabou por trazê-lo à Europa, inicialmente se apresentando na Dinamarca e depois estendendo-se para a Alemanha, onde se consagrou como um grande talento da dança étnica moderna.
Em sua trajetória artística ele privilegiou a dança afro-brasileira, cujas raízes lhe aproximam do Candomblé, religião na qual foi iniciado aos oito anos de idade por influência da avó materna, e à qual se mantém fiel até hoje, exercendo a posição de Babalorixá. „A dança tem grande importância no âmbito dos rituais“, explica Murah. E foi exatamente esta atividade que acabou por trazê-lo à Europa, inicialmente se apresentando na Dinamarca e depois estendendo-se para a Alemanha, onde se consagrou como um grande talento da dança étnica moderna.
Paralelamente às atividades artísticas, participou do curso de gestão cultural, na Akademie für Kultur und Bildung (Academia de Cultura e Formação), em Berlim. Desde 1991 trabalha em diversos projetos com o mestre de percussão brasileira, Dudu Tucci, formando um duo respeitado, premiado por perfomances como „Obaluaê“(1993) e Dança dos Elementos (1997), ambos apresentados na Haus der Kulturen der Welt, em Berlim. A produção „Rhythm of the gods“, realizada em 1998, foi apresentada na Escócia e Inglaterra, com grande repercussão.
Em 1996 ele levou à ruas, durante o Carnaval das Culturas de Berlim, o grupo „Afoxé Loni“, com a participação de oitenta percussionistas e oitenta dançarinos. O grupo cresceu, rompeu os limites da Alemanha e sob sua coreografia e direção conquistou a Europa, recebendo convites para diversas apresentações. Em 2001, „Streets Ahead Festival“ (Manchester, Inglaterra), „Joy Parade“, (Dublin, Irlanda), „Fête de la Musique (Milão, Itália), além de eventos na Coréia (2003, 2007) e no México (2004, 2007).
Em fevereiro de 2007, Murah conseguiu realizar seu grande projeto, com a fundação do Centro Intercultural Forum Brasil no bairro de Kreuzberg, point consagrado no cenário cultural de Berlim. Ali, além de assumir a direção cultural, ele oferece cursos de dança, canto e diversos workshops. Nos cursos, o coreógrafo paulista vai além da questão didática da expressão corporal, buscando introduzir a história da cultura brasileira e a importância da relação corpo e música. Desde 2001 ele dirige também worshops em diversas cidades européias, como Roma, Milão, Basel, Freiburg, Manchester, Hamburg, Colonia, além de participar anualmente do Festival Afro-Caribenho em Vera Cruz, no México.
Indagado sobre que conselho daria a um brasileiro recém-chegado à Alemanha e interessado em desenvolver uma carreira artística, ele diz: „Ao longo destes anos de vivência profissional, notei que muitas pessoas querem exercer diversas atividades, como se fossem ‘multi-talentos’, embora não sejam qualificadas, ocupando assim espaços de outros profissionais e prejudicando a imagem da arte e da cultura brasileira. As pessoas que querem atingir o reconhecimento na carreira artística devem se concentrar nas suas potencialidades, sem invadir áreas desconhecidas, pois o público, cedo ou tarde, acaba separando o joio do trigo. Além disso, atitudes deste tipo enfraquecem a cultura brasileira“.
Sobre sua própria trajetória, Murah a define como „dura, porém gratificante e bem sucedida“, e atribui seu êxito ao fato de apresentar a verdade cultural brasileira, sem máscaras.
Em 1996 ele levou à ruas, durante o Carnaval das Culturas de Berlim, o grupo „Afoxé Loni“, com a participação de oitenta percussionistas e oitenta dançarinos. O grupo cresceu, rompeu os limites da Alemanha e sob sua coreografia e direção conquistou a Europa, recebendo convites para diversas apresentações. Em 2001, „Streets Ahead Festival“ (Manchester, Inglaterra), „Joy Parade“, (Dublin, Irlanda), „Fête de la Musique (Milão, Itália), além de eventos na Coréia (2003, 2007) e no México (2004, 2007).
Em fevereiro de 2007, Murah conseguiu realizar seu grande projeto, com a fundação do Centro Intercultural Forum Brasil no bairro de Kreuzberg, point consagrado no cenário cultural de Berlim. Ali, além de assumir a direção cultural, ele oferece cursos de dança, canto e diversos workshops. Nos cursos, o coreógrafo paulista vai além da questão didática da expressão corporal, buscando introduzir a história da cultura brasileira e a importância da relação corpo e música. Desde 2001 ele dirige também worshops em diversas cidades européias, como Roma, Milão, Basel, Freiburg, Manchester, Hamburg, Colonia, além de participar anualmente do Festival Afro-Caribenho em Vera Cruz, no México.
Indagado sobre que conselho daria a um brasileiro recém-chegado à Alemanha e interessado em desenvolver uma carreira artística, ele diz: „Ao longo destes anos de vivência profissional, notei que muitas pessoas querem exercer diversas atividades, como se fossem ‘multi-talentos’, embora não sejam qualificadas, ocupando assim espaços de outros profissionais e prejudicando a imagem da arte e da cultura brasileira. As pessoas que querem atingir o reconhecimento na carreira artística devem se concentrar nas suas potencialidades, sem invadir áreas desconhecidas, pois o público, cedo ou tarde, acaba separando o joio do trigo. Além disso, atitudes deste tipo enfraquecem a cultura brasileira“.
Sobre sua própria trajetória, Murah a define como „dura, porém gratificante e bem sucedida“, e atribui seu êxito ao fato de apresentar a verdade cultural brasileira, sem máscaras.
„Cada um só pode oferecer aquilo de que dispõe: este é o segredo do sucesso" (Murah Soares) |
Texto: Claudia Sampaio
Fotos: Gentilmente cedidas por Murah Soares
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