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Agência Internacional de Energia Atômica diz que Irã respeita acordo de 2015




Agência France Presse teve acesso a um relatório da organização que mostra que o país respeita as restrições impostas pelo acordo nuclear.   O Irã continua respeitando o acordo de 2015 sobre seu programa nuclear, informou nesta quinta-feira (24) a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em um relatório ao qual a AFP teve acesso. O relatório indica que a República Islâmica respeita as restrições estabelecidas pelo acordo de 2015, no qual comprometeu a limitar suas atividades nucleares em troca do alívio em sanções internacionais. Este informe da AIEA vem a público depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu, em 8 de maio, retirar seu país do acordo internacional sobre a questão nuclear iraniana, em uma das mais contundentes decisões de política externa do americano em seus 15 meses de governo. Durante o anúncio, Trump afirmou que "o Irã é o principal Estado patrocinador do terrorismo" e que nenhuma ação desse país foi mais perigosa do que sua busca por armas nucleares. O presidente iraniano, Hasan Rouhani, anunciou que o Irã "continuará" no acordo nuclear se seus interesses forem garantidos, e que tomará "decisões" mais tarde caso isso não aconteça. "Devemos ter paciência para ver como os outros países reagem", afirmou. Rouhani disse ainda que o anúncio de Trump foi uma experiência histórica para o Irã e que os EUA nunca cumpriram seus compromissos. "Não fizemos nada de errado e é inaceitável que os EUA se retirem", disse. O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra sua assinatura oficializando a retirada do país do acordo nuclear com o Irã Jonathan Ernst/Reuters Entenda o acordo nuclear O Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), como ficou conhecido, foi acordado pelo Irã e cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas - os Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia, além da Alemanha (o grupo chamado de P5 +1 ). O documento estabelece um teto para o estoque de urânio enriquecido do Irã – material usado para produzir combustível para reatores, mas também armas nucleares – por 15 anos e limita o número de centrífugas para enriquer o material por 10 anos. Teerã também se comprometeu a modificar um reator de água pesada, de modo que não seja capaz de produzir plutônio – um substituto para o urânio usado em bombas. O acordo foi reforçado pela resolução 2231 do Conselho de Segurança e teve sua implementação iniciada em janeiro de 2016, depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês) certificou que o Irã cumpriu seu deveres principais.

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